Centro Missionário Arquidiocesano de Braga
Realizou-se nos Serviços Centrais da Arquidiocese, no passado Sábado, 9 de Outubro, a quarta reunião para a criação do Centro Missionário Arquidiocesano de Braga com a presença do Padre Manuel Lobato, responsável arquidiocesano do Departamento da Missões, o Sr. D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal para as Missões e Bispo auxiliar de Braga, delegados dos Institutos Missionários Ad Gentes presentes na Arquidiocese e leigos representantes dos leigos agregados aos movimentos que se identificam com a espiritualidade destes Institutos e outros leigos da acção pastoral da Arquidiocese.
A reunião começou com a recitação-oração do salmo 116 de Laudes do dia, “Louvai ao Senhor, todas as nações, aclamai-O, todos os povos”, seguindo-se , como reflexão, por D. António Couto, a leitura hagiográfica do Ofício de Leitura do dia, “Das Homilias de S. Gregório Magno, papa, sobre os Evangelhos”, do sec. VI, que está na linha da Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa «Para um rosto missionário da Igreja em Portugal» no seu nº 3: ‘Dado o crescente pluralismo cultural e religioso, aliado a uma onda de secularização e individualismo e a um crescente relativismo e indiferença, já não são os campanários das igrejas que marcam o ritmo da vida das pessoas. O Evangelho de Jesus Cristo é cada vez menos conhecido. E para uma parte significativa daqueles que dizem conhecê-lo, é notório que já perdeu muito do seu encanto e significado. Este cenário é preocupante e pede, com urgência, à Igreja presente na cidade dos homens uma nova cultura de evangelização, que vá muito para além de uma simples pastoral de manutenção.’
Tendo presente o nº 16, ‘a Igreja universal incarna nas Igrejas particulares ou locais’ e como ‘a Igreja local é o sujeito primeiro da missão, deve ter o seu centro na comunicação da fé e no primeiro anúncio como sinal da sua fecundidade e fidelidade à sua própria origem e nascimento histórico: Igreja em estado de missão, «Igreja-Missão», como lhe chamou maravilhosamente Bento XVI’, o nº 18 a dizer ‘com a Igreja local a assumir-se como sujeito primeiro da missão, os Institutos Missionários não passam para a margem, mas continuam bem no centro, assumindo o seu compromisso missionário ad vitam como um dom que pertence a toda a Igreja, e, concretamente à Igreja particular em que professam, celebram e vivem a sua fé…, bem inseridos no coração das Igrejas locais, devem contribuir para fazer chegar a animação missionária às estruturas fundamentais do povo de Deus, que são as dioceses e paróquias, ajudando a dar corpo à intenção formulada por João Paulo II de que é preciso «inserir a animação missionária como elemento fulcral na pastoral ordinária das dioceses e paróquias, das associações e grupos, especialmente juvenis»’, com o nº 20 a recomendar ‘para se dar à animação e cooperação missionária o lugar a que têm direito, torna-se necessário fazer surgir também na Igreja portuguesa Centros Missionários Diocesanos (CMD) e Grupos Missionários Paroquiais (GMP), laboratórios missionários, células paroquiais de evangelização, que, em consonância com as OMP e os Centros de animação missionária dos Institutos Missionários, possam fazer com que a missão universal ganhe corpo em todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã’ e o nº 21 a concluir ‘aconselha-se vivamente que o CMD seja constituído em todas as Dioceses de Portugal’ onde ‘devem convergir todas as forças missionárias a operar na Diocese, integrando sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos’ porque, escreve-se no nº 23 citando o Papa Bento XVI na Homilia no Porto em Maio passado, «temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro», pois «seria morrer a prazo, enquanto presença da Igreja no mundo, que, aliás, só pode ser missionária», entrou-se então na formação da equipa que constituirá o CMAB com os seguintes elementos:
— 4 diocesanos: Pe. Manuel Lobato (director diocesano das OMP - Obras Missionárias Pontifícias - e membro do Conselho Nacional das Missões), um sacerdote diocesano e dois leigos integrados na pastoral diocesana;
— 4 dos Institutos Masculinos presentes na Arquidiocese: um da Congregação dos Missionários do Espírito Santo, um da Congregação do Verbo Divino, uma leiga representante dos leigos ligados aos Espiritanos e uma leiga representante dos leigos ligados aos Verbitas;
— 4 dos Institutos Femininos: um das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, um das Irmãs Missionárias do Espírito Santo, uma leiga representante das ligadas às Espiritanas e uma leiga dos Jovens sem Fronteiras.
A equipa logo que completada será apresentada pelo Sr. D. António Couto ao Senhor Arcebispo Primaz para formalizar e oficializar reunindo depois para elaborar o programa de acção.
Tendo sido marcada uma reunião geral da equipa do CMAB com o Sr. Arcebispo Primaz, D. António Couto, todos os Institutos Missionários presentes na Arquidiocese e representantes dos leigos a trabalhar pela causa missionária para o dia 4 de Dezembro, ás 10h00, nos Serviços Centrais da Arquidiocese, de forma a, disse D. António Couto, "tornar a Arquidiocese missionária e missionários todos os diocesanos".
Texto: Pe. Manuel Joaquim Sousa Lobato - Director Diocesano das Obras Missionárias Pontifícias - Braga
A reunião começou com a recitação-oração do salmo 116 de Laudes do dia, “Louvai ao Senhor, todas as nações, aclamai-O, todos os povos”, seguindo-se , como reflexão, por D. António Couto, a leitura hagiográfica do Ofício de Leitura do dia, “Das Homilias de S. Gregório Magno, papa, sobre os Evangelhos”, do sec. VI, que está na linha da Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa «Para um rosto missionário da Igreja em Portugal» no seu nº 3: ‘Dado o crescente pluralismo cultural e religioso, aliado a uma onda de secularização e individualismo e a um crescente relativismo e indiferença, já não são os campanários das igrejas que marcam o ritmo da vida das pessoas. O Evangelho de Jesus Cristo é cada vez menos conhecido. E para uma parte significativa daqueles que dizem conhecê-lo, é notório que já perdeu muito do seu encanto e significado. Este cenário é preocupante e pede, com urgência, à Igreja presente na cidade dos homens uma nova cultura de evangelização, que vá muito para além de uma simples pastoral de manutenção.’
Tendo presente o nº 16, ‘a Igreja universal incarna nas Igrejas particulares ou locais’ e como ‘a Igreja local é o sujeito primeiro da missão, deve ter o seu centro na comunicação da fé e no primeiro anúncio como sinal da sua fecundidade e fidelidade à sua própria origem e nascimento histórico: Igreja em estado de missão, «Igreja-Missão», como lhe chamou maravilhosamente Bento XVI’, o nº 18 a dizer ‘com a Igreja local a assumir-se como sujeito primeiro da missão, os Institutos Missionários não passam para a margem, mas continuam bem no centro, assumindo o seu compromisso missionário ad vitam como um dom que pertence a toda a Igreja, e, concretamente à Igreja particular em que professam, celebram e vivem a sua fé…, bem inseridos no coração das Igrejas locais, devem contribuir para fazer chegar a animação missionária às estruturas fundamentais do povo de Deus, que são as dioceses e paróquias, ajudando a dar corpo à intenção formulada por João Paulo II de que é preciso «inserir a animação missionária como elemento fulcral na pastoral ordinária das dioceses e paróquias, das associações e grupos, especialmente juvenis»’, com o nº 20 a recomendar ‘para se dar à animação e cooperação missionária o lugar a que têm direito, torna-se necessário fazer surgir também na Igreja portuguesa Centros Missionários Diocesanos (CMD) e Grupos Missionários Paroquiais (GMP), laboratórios missionários, células paroquiais de evangelização, que, em consonância com as OMP e os Centros de animação missionária dos Institutos Missionários, possam fazer com que a missão universal ganhe corpo em todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã’ e o nº 21 a concluir ‘aconselha-se vivamente que o CMD seja constituído em todas as Dioceses de Portugal’ onde ‘devem convergir todas as forças missionárias a operar na Diocese, integrando sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos’ porque, escreve-se no nº 23 citando o Papa Bento XVI na Homilia no Porto em Maio passado, «temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro», pois «seria morrer a prazo, enquanto presença da Igreja no mundo, que, aliás, só pode ser missionária», entrou-se então na formação da equipa que constituirá o CMAB com os seguintes elementos:
— 4 diocesanos: Pe. Manuel Lobato (director diocesano das OMP - Obras Missionárias Pontifícias - e membro do Conselho Nacional das Missões), um sacerdote diocesano e dois leigos integrados na pastoral diocesana;
— 4 dos Institutos Masculinos presentes na Arquidiocese: um da Congregação dos Missionários do Espírito Santo, um da Congregação do Verbo Divino, uma leiga representante dos leigos ligados aos Espiritanos e uma leiga representante dos leigos ligados aos Verbitas;
— 4 dos Institutos Femininos: um das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, um das Irmãs Missionárias do Espírito Santo, uma leiga representante das ligadas às Espiritanas e uma leiga dos Jovens sem Fronteiras.
A equipa logo que completada será apresentada pelo Sr. D. António Couto ao Senhor Arcebispo Primaz para formalizar e oficializar reunindo depois para elaborar o programa de acção.
Tendo sido marcada uma reunião geral da equipa do CMAB com o Sr. Arcebispo Primaz, D. António Couto, todos os Institutos Missionários presentes na Arquidiocese e representantes dos leigos a trabalhar pela causa missionária para o dia 4 de Dezembro, ás 10h00, nos Serviços Centrais da Arquidiocese, de forma a, disse D. António Couto, "tornar a Arquidiocese missionária e missionários todos os diocesanos".
Texto: Pe. Manuel Joaquim Sousa Lobato - Director Diocesano das Obras Missionárias Pontifícias - Braga
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